ROMA, 19 de out de 2004 às 14:48
Cristãos e representantes dos ministérios israelenses e da prefeitura de Jerusalém se reuniram em caráter de urgência na estação de polícia na Cidade Velha de Jerusalém com o objetivo de pôr fim às ofensas que vem sofrendo a comunidade cristã por parte de alguns setores judeus.
Durante a reunião, informada pelo jornal israelense Haaretz, o comitê de emergência decidiu exigir ao ministro da Educação israelense, Limor Livnat, estabelecer um comitê de religiosos judeus e cristãos, e insistiu à polícia israelense que intensifique seu indispensável trabalho de patrulha pelos centros cristãos.
Há alguns dias, várias Estrelas de David foram pintadas na fachada principal do Mosteiro da Cruz, perto do Parlamento israelense, igualmente na Catedral Ortodoxa Russa da Santíssima Trindade, perto do quartel geral da Polícia israelense na zona oeste da capital.
Este símbolo judeu é habitualmente impresso pelos colonos nas casas palestinas da cidade velha de Hebrón como advertência de que seus habitantes devem partir.
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Do mesmo modo, várias igrejas localizadas em zonas que agora são israelenses, como o Monte Sião, o gueto na Cidade Velha e no bairro ortodoxo de Ma Shearim se queixaram de que os vizinhos judeus atiram o lixo a seus pátios.
Igualmente, membros de outros centros religiosos cristãos, situados perto de escolas rabínicas, denunciaram que os estudantes judeus os espionam com binóculos e quando passam diante deles lhes fazem gestos obscenos.
Por outro lado, o estudante da escola rabínica que nos dia 10 deste mês cuspiu na cruz do século XVII que levava o Arcebispo armênio pediu perdão à comunidade agredida. A comunidade armênia aceitou as desculpas do caso.