ROMA, 20 de out de 2004 às 12:23
Perante os delegados de 17 países que participaram de uma cúpula sobre a AIDS na África, o Presidente da Uganda Yoweri Museveni rejeitou a proposta de entregar preservativos nas escolas porque –afirma- isto só causará mais contágio.
Com a autoridade de ser o protagonista da política mais bem-sucedida na luta contra a AIDS na África, Museveni afirmou que promovendo a abstinência seu país reduziu a AIDS com melhores resultados que naquelas nações onde se privilegia o uso dos preservativos.
"Para nós é inaceitável ir às escolas primárias ou secundárias e ensinar os alunos como serem promíscuos e usar preservativos”, indicou Museveni.
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Na cúpula, o mandatário recebeu o prêmio Elizabeth Glaser Pediatric Foundation Leadership por seu compromisso com a saúde dos menores.
Museveni assinalou que o preservativo é um “investimento perigoso" porque há indicadores que mostram que não podem bloquear certos vírus. "Deveríamos encontrar outras formas de ocupar as mentes de nossas crianças”, indicou.
O Presidente indicou que as crianças devem ser educadas em como encontrar seus companheiros de vida.