O Senado da Flórida bloqueou um projeto de lei que obrigava às mulheres no primeiro trimestre da gravidez a submeter-se a uma prova de ultra-som antes de abortar.
Segundo o anteprojeto do Senado, aos médicos seria-lhes exigido mostrar às mulheres grávidas com menos de três meses de gestação um monograma e lhes explicar o significado da imagem. Embora as mulheres poderiam recusar ver a imagem assinando um documento, teriam que submeter-se ao ultra-som.
A medida exonerava da prova às vítimas de violação sexual, incesto, violência doméstica ou tráfico de mulheres, ou às que alegassem razões graves de saúde para fazer um aborto.
Na Flórida, os ultra-sons já se requerem em abortos antes do segundo e terceiro trimestre de gestação, mas estes representam apenas cinco por cento dos 95 mil abortos por ano que se realizam neste estado.

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