Estado deve ajudar a que os matrimônios não fracassem, diz Bispo

MADRI, 21 de out de 2004 às 12:08

O Bispo de Segorbe-Castellón e presidente da Subcomissão para a Família e a Defesa da Vida da Conferência Episcopal Espanhola (CEE), Dom. Juan Antonio Reig Pla, assinalou que “o que a Espanha precisa é uma lei de amparo ao matrimônio, já que este sacramento é um ato voluntário, por isso o Estado tem que ajudar a essas pessoas a não fracassar nesse compromisso contraído”.

Dom. Reig Pla, quem teve a cargo uma exposição nos I Jornadas de Formação Permanente para Sacerdotes, Religiosos e Seculares celebradas em Murcia, declarou que a função que exerce o ordenamento jurídico sobre a sociedade “é fazer possível a virtude da justiça”. “Na medida em que as leis não respondem à virtude ou deterioram o bem, não cumpre sua função”, precisou o Prelado.

Ao referir-se ao tema da homossexualidade, o Bispo explicou que "as pessoas nascem meninos ou meninas, com uma clara diferenciação", acrescentando que “as inclinações que logo desenvolvem se devem a diversas explicações, mas em nenhum caso genéticas, por isso não é natural”.

Sobre a adoção de menores, Dom. Reig Pla considerou que “têm que primar os direitos dos meninos a ter uns pais, e uma família verdadeira que unicamente se pode dar entre um homem e uma mulher”.