Frente ao temor de que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) “celebrem” seus 40 anos de luta armada com violência, os bispos nacionais pediram ao polêmico grupo empreender uma mudança que conduza à paz.

“A melhor celebração que poderiam eles fazer seria dar um sinal de esperança, um sinal de amor à Colômbia libertando os seqüestrados”, declarou o Arcebispo de Bogotá, Cardeal Pedro Rubiano.

Vários bispos concordaram em       que antes de celebrar seus 40 anos com atos de terror, as FARC deveriam oferecer gestos de boa vontade.

Reunidos nesta capital, os prelados indicaram que estes 40 anos foram estéreis e encheram a Colômbia de luto.

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O Arcebispo de Tunja, Dom Luis Augusto Castro, que trabalhou como delegado eclesial em várias negociações com a guerrilha, foi enfático:  a mudança que tomou a guerrilha colombiana há quatro décadas não conduz a nada.

O Prelado pediu aos chefes guerrilheiros que sejam partícpes de uma verdadeira transformação: “começar outros 40 anos de compromisso político, não de compromisso violento”.

Ao mesmo tempo, as forças militares e policiais intensificaram suas ações em todo o território nacional para evitar atentados.