SYDNEY, 18 de jul de 2008 às 04:11
Em uma reunião com mais de 40 representantes de diferentes religiões na casa da Catedral de Saint Mary, o Papa Bento XVI falou da necessidade de que se considere a religião não como uma causa de divisão senão como uma causa de unidade.
“Em um mundo golpeado por sinistras e indiscriminadas formas de violência, a voz unânime das pessoas religiosas urge às nações e comunidades a resolver os conflitos por meio de médios pacíficos e com uma total consideração pela dignidade humana”.
O Papa destacou que “as religiões têm um papel especial porque elas ensinam às pessoas que o autêntico serviço requer sacrifício e própria disciplina que devem ser cultivados através do sacrifício, moderação e o moderado uso dos bens terrenos”.
“Amigos, estes valores, estou seguro que vós concordais comigo, são particularmente importantes para adequar a formação dos jovens que normalmente são tentados por uma visão da vida como se for um objeto”, disse o Santo Padre.
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Sobre o papel da religião na educação ressaltou que “na Austrália, como em outros lugares, a religião foi um fator motivador na fundação de muitas instituições religiosas e segue ocupando um papel muito importante no currículo dos colégios hoje. Exorto calorosamente a aqueles que formam parte destas iniciativas a continuar a conversação a respeito dos valores que integram as dimensões intelectual, humana e religiosa de uma saudável educação”.
Sobre a posição da Igreja frente às religiões assegurou “a Igreja compartilha estas observações com outras religiões. Motivadas pela caridade, ela se aproxima do diálogo acreditando que a verdadeira fonte da liberdade se encontra na pessoa de Jesus de Nazaré… os Cristãos acreditam que é Ele quem revela o potencial humano em virtude de sua bondade e nos libera do pecado e da escuridão”.
O Pontífice terminou sua reunião encomendando-os à providência de Deus Todo-poderoso assegurando suas orações por sua missão.