MEXICO D.F., 25 de ago de 2008 às 09:39
Sob o título "A Vida ante a Corte, Inconstitucionalidade do aborto", foi apresentado um livro com as 39 palestras que diversos especialistas pronunciaram perante a Suprema Corte de Justiça da Nação, em defesa da vida e contra a descriminalização do aborto no DF.
Conforme informou o Sistema Informativo da Arquidiocese de México (SIAME), durante a apresentação, o Dr. Jesus Kumate Rodríguez, ex-secretário de Saúde e investigador da UNAM e do IPN, assinalou que "tomar a condição do cérebro a 12 semanas de gestação como critério para descriminalizar o aborto é inconsistente".
Advertiu que é "impossível fixar quando o cérebro deixa de formar neurônios; pelo contrário, resulta mais congruente com as neurociências aceitar que a vida humana se inicia na fertilização, fase onde se constitui todo um processo durante o qual se completam etapas do desenvolvimento".
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Por sua parte, o ex-procurador geral da república, Ignacio Morales Lechuga, lembrou que "o aborto induzido ou não, castigado ou não", é a morte de um ser humano.
"Não podemos decidir sobre a vida de outro que, como pessoa, é um indivíduo e portanto possui o direito à vida", acrescentou por seu lado a presidenta de Vida e Família AC, María Guadalupe Mariscal.
Conforme indicou o SIAME, o livro de quase 300 páginas corrobora a consulta realizada por Mitofsky em 2007, em que 65,1 por cento dos homens e 67,2 por cento das mulheres consultadas assinalaram estar em contra do aborto.