Depois da constatação da existência de uma rede internacional de abortos tardios, pela qual mulheres britânicas foram enviadas por parte de agências governamentais a uma clínica de Barcelona, a Federação Internacional de Associações Médicas Católicas (FIAMC) fez um chamado urgente à União Européia (UE) “para que tome medidas contra as fraudes de lei documentos em Grã-Bretanha e na Espanha”.

A FIAMC, “impressionada pela visualização do vídeo” no que dois repórteres camuflados do inglês Sunday Telegraph obtiveram da clínica Ginemedex de Barcelona a evidência de falsos documentos que afirmavam “emergência ginecológica”, para ultrapassar os termos legais e realizar o aborto de um bebê sadio de 26 semanas, também pediu aos parlamentos britânico e espanhol “intervir e pressionar aos respectivos governos a deter este tipo de crimes”.

Do mesmo modo, os médicos denunciaram “os crimes contra vidas inocentes causados pelo negócio do turismo do aborto e os perigos dos abortos tardios sobre a saúde das mães, tudo isso ignorado pelo British Pregnancy Advisory Service”, a agência governamental britânica que referia pacientes à clínica catalã.

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“A reportagem do Sunday Telegraph documenta claramente o crescente negócio dos abortos tardios e a inércia das autoridades espanholas para controlar os abortos ilegais e o ‘turismo abortivo’. Também se prova a mentalidade Abortista de agências como a British Pregnancy Advisory Service”, denunciou a FIAMC através de um comunicado.

Por último, a federação manifestou que “impressionados e entristecidos pelas atividades de médicos como os filmados na clínica de Barcelona, e alarmados pela sinistra sombra sobre toda a profissão, sentimos ainda uma maior responsabilidade para promover o respeito pela vida humana entre os médicos”.