MEXICO D.F., 22 de set de 2008 às 23:27
Peritos em temas de defesa da vida e família advertiram que a próxima cume "Juventude e Desenvolvimento" que se celebrará
Em um artigo titulado "Cume Ibero-americana para produzir 'homens vazios'", o mexicano Raúl Espinoza Aguilera explica que o próximo 29 de outubro terá lugar
Deste modo se impulsiona a "saúde sexual reprodutiva" e "a Ideologia de gênero, quer dizer, o aborto, as pílulas microabortivas, a homossexualidade, as esterilizações e demais métodos artificiais do controle da natalidade. Todo o contexto deste documento tem como marco de referência o impor táticas anti-natalistas desde diversos organismos internacionais a América Latina, como uma espécie de novo 'colonialismo' de subjugação ideológica dos países ricos sobre chamados países do Terceiro Mundo". "Só que agora se trata de que todos os Mandatários do continente assinem um documento que respaldem tais sortes políticas de forma oficial", revela.
Deste modo se desalenta a maternidade e se óbvia a abstinência –recurso que em Uganda diminuiu notavelmente o HIV/AIDS – esquecendo, explica Espinoza, que esta maneira de viver "teve um resultado enormemente positivo".
Depois de denunciar que há um enfoque na mulher do campo, o perito precisa que este documento preparativo despreza a maternidade e não toma em conta que "ser mãe de família lhe concede uma plenitude como mulher e tem um rol insubstituível que nenhuma instituição social pode relevar: o muito importante papel de formar às mulheres e os homens da sociedade de hoje e do amanhã. Sem o trabalho formativo dos pais, as crianças e os jovens não teriam uma adequada formação".
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De outro lado, a colunista do Jornal de Hoje de El Salvador, Julia Regina de Cardeal, comenta a respeito que esta cume é promovida por transnacionais e ONGs que somente procuram seu próprio benefício e o lucro, em vez de ajudar em programas de desenvolvimento.
"Ao falar de 'confidencialidade' e 'empoderamento de adolescentes', se atenta contra a pátria potestade e as leis que protegem aos pais como primeiros educadores de seus filhos. Do mesmo modo, palavras enganosas de grupos pro-aborto como diminuir o 'aborto inseguro', fazendo acreditar que o aborto legal é 'aborto seguro'", prossegue.
"O aborto seguro não existe. Sempre se mata ao bebê e a mulher é a segunda vítima desta indústria que alenta a promiscuidade para seguir tendo-a de "cliente segura", acrescenta.
"Parecesse que se quer impor a ideologia marxista na Iberoamérica, com um documento anti-família, anti-vida, anti-liberdade. Aos adolescentesse lhes deve fomentar ideais altos e nobres; dar-lhes oportunidades para que possam desenvolver uma liderança criativa e um caráter firme, responsável e livre. Se nossos governantes tiverem a intenção de reduzir gravidezes fora do matrimônio, ETS, abortos, violência, a crise moral e econômica que atravessam nossos países, a resposta é a família, escola de valores e virtudes", finaliza.