MADRI, 3 de nov de 2004 às 13:41
O Arcebispo de Madri, Cardeal Antonio Maria Rouco Varela, afirmou em seu habitual discurso breve semanal, que os Santos anônimos de hoje “são os autênticos artífices do que verdadeiramente pode qualificar-se de progresso na atual sociedade espanhola".
Durante a festividade de Todos os Santos, o Cardeal recordou que nesta data recordamos a “essa multidão incontável de eleitos de toda raça, língua e nação que gozam já da glória de Jesus Cristo”, porque cumpriram sua lei fielmente.
“Os Santos –prosseguiu- constituem a prova mais viva e mais patente da verdade da Igreja no caminho de sua história, entrelaçada com a história do homem em todas as dimensões nas que está imerso: desde a de sua vida mais íntima e pessoal até a de sua realização mais pública, social e política”.
Fazendo referência aos Santos de hoje, o Card. Rouco explicou que “nos podemos tropeçar isso em todo momento, em qualquer rincão da Igreja”, na comunidade, na paróquia, e inclusive na família.
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Afirmou que “os pobres de espírito, os aflitos, os mansos, os misericordiosos, os limpos de coração, os que têm fome e sede de justiça, os que semeam a paz, os perseguidos por causa de Cristo caminham conosco no dia a dia da Igreja e do mundo”. Acrescentou que neles “vivem e dão os melhores frutos da Igreja na Espanha do atormentado ano 2004”.
O cardeal assinalou que os Santos são “a resposta aos desafios da hora presente”, dominada por correntes que atuam nos níveis mais altos e decisivos, e que querem “fazer triunfar uma visão do progresso do homem em chaves intelectuais e morais, ignorantes de Deus e de sua história de salvação”.
Finalmente, disse que o III Sínodo Diocesano de Madri se esforçará por seguir a chamado Do Papa João Paulo II, de fazer a pastoral da santidade, “o imperativo máximo para a evangelização do Terceiro Milênio”.