SANTIAGO, 30 de set de 2008 às 22:34
O Presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, Cardeal Renato Martino, pediu à sociedade lembrar que a pessoa humana deve estar no centro da economia mundial, ante a crise que afeta aos Estados Unidos e os mercados internacionais.
Durante uma roda de imprensa que forma parte de sua visita no Chile, o Cardeal assinalou que "a crise econômica que se manifesta em todo mundo talvez é um sinal que nos diz que o mundo não está feito somente de contas, de dinheiro, de economia; e talvez esse é um fenômeno que nos serve para nos lembrar que se deve colocar à pessoa humana no centro de toda a economia mundial".
Conforme informou o departamento de imprensa da Conferência Episcopal Chilena, entre os problemas maiores que enfrenta hoje a humanidade, da preocupação social da Igreja, contam-se a situação da mobilidade humana, e os 200 milhões de pessoas que migran em busca de trabalho, refúgio ou uma melhor situação econômica.
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Também abordou o problema da água no mundo. "O direito à água é um direito humano fundamental que é parte do direito à vida, que está composto de vários direitos, como o direito à comida, ao trabalho, à água. Por isso a água não pode ser um elemento que se privatize, tem que estar à disposição de todos", indicou.
Em sua terceira visita ao Chile, que contempla uma intensa agenda de atividades, o Cardeal Martino valorizou que os chilenos estejam interessados na doutrina social.