O Bispo de Jundiai, Dom Gil Antonio Moreira, fez um chamado aos legisladores brasileiros a proteger a vida humana da concepção e votar contra aqueles projetos que procuram legalizar o aborto no país.

O Bispo lembrou ter assistido “um documentário sobre as atrocidades cometidas em tempo do regime militar com torturas, desaparecimento e morte de pessoas”. “O que mais me impressionou é que algumas vítimas de violações de direitos humanos, agora são abertamente defensores do aborto, sem o mais mínimo escrúpulo, sem a mais mínima sensibilidade ante um bebê que recebe o amparo da natureza, mas não dos seres humanos. Não posso entender como se faz uma distinção entre torturar adultos e a morte de um ser indefeso ao começo de sua existência”, assinalou.

Depois de lembrar que a ciência sustenta que a vida começa na fecundação, o Bispo precisou que “a mulher grávida é depositária do novo ser humano, que é autônomo do momento da concepção”.

“A mulher não pode, à sua discrição e em defesa de uma suposta liberdade de utilizar seu corpo, escolher a interrupção da gravidez”, indicou.

O Bispo assinalou que o aborto “não é uma opção” pois ante uma gravidez só resta o caminho de respeitar e proteger a vida da mãe e da criança.

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Neste sentido, precisou que os legisladores têm o dever “de gerar os mecanismos jurídicos de proteição a este ser autônomo e novo portador da condição humana”.

“Legislar em favor de ‘opiniões pessoais’, ou uma suposta ‘dignidade do casal’ ou suposto ‘direito da mulher’, como aconteceu na decisão formulada por alguns juizes da lei em nosso país, é simples e unicamente, condenar a morte a um ser humano (uni ou pluricelulares, com ou sem cérebro, anencefalia ou não)”, adicionou.