O Arcebispo de Durango, Dom. Héctor González Martínez, chamou os fiéis a não permitir que a fé adormeça a conseqüência da liberdade religiosa que existe no país.

Durante uma Missa  na catedral de Durango, o Prelado recordou que a liberdade religiosa retornou oficialmente ao México há doze anos, quando o presidente Carlos Salinas, conhecido como “o inominável”, promoveu as reformas do artigo 130 da constituição do país.

Dom. González Martínez assinalou que o retorno da liberdade religiosa tem feito com que muitos fiéis esmoreçam em sua fé e atuem com apatia frente a seus deveres como cristãos, esquecendo que nos anos 20 os mexicanos que ofereciam seu culto a Deus eram perseguidos. Disse que por isso é bom  que às vezes existam “perseguições de diversa índole”.

O Arcebispo de Durango recordou que São Paulo chama os fiéis a propagar o Evangelho apesar “dos homens perversos e malvados que nos acossam, porque não todos aceitam a fé”.

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“São Paulo nos convida à fidelidade de nossas convicções religiosas. As perseguições no México se registraram entre os anos 1926 e 1929, quando morreram nossos cinco Santos que já foram canonizados... Mas já está muito longe de nossa época essa perseguição... Como que já estivesse faltando outra...”, indicou.

Dom. González afirmou que não é recomendável ter problemas para o desenvolvimento normal e aberto do culto religioso, mas quando as perseguições não existem, “nos acomodamos, nos sentimos cômodos, procuramos somente estar de agrado conosco mesmos e nos esquecemos de Deus”.

Para este mês de novembro, a Arquidiocese de Durango chama os fiéis a responder “com generosidade ao chamado de Deus”, caminhando “para a santidade nos ambientes onde vivem”, sem esquecer que da união íntima com Cristo surge da eficácia da evangelização”.