A diretora do Parliamentary Network for Critical Issues (PNCI), Marie Smith, alentou aos latino-americanos comprometidos na defesa da vida a redobrar seus esforços antes de que comece o novo governo de Barack Obama.
“Os norte-americanos escolheram um presidente que é radicalmente em favor do aborto e temos que adequar nossos pensamentos e ações a este fato”, indicou Smith e assegurou que “todos os partidários da vida vão ter que fazer maiores esforços, mais inteligentes”.
“Isto é certo para todos os países da América Latina onde se verá incrementada a luta em favor do aborto. A necessidade de organizar cada setor social resulta de importância crítica e terá que fazê-lo a grande velocidade”, explicou.
Smith considera que “as políticas pró-vida de ajuda ao  exterior, incluindo a Política de Mexico City (restrições nos recursos a organizações internacionais que promovem  ou fazem  abortos) e as restrições nos recursos para o UNFPA vão ser abolidas”.
A perita propõe informar, organizar e ajudar aos líderes políticos “que queiram tomar uma atitude oposta ao aborto”. 
“É claro que organizações internacionais não-governamentais pró aborto, com sede nos Estados Unidos esperam muito apoio do novo presidente. Algumas prepararam já uma lista de atividades pró-aborto que esperam da presidência de Obama.  Vai caber a cada pessoa opor-se fortemente em seus países a toda classe de pressões dos EUA, e protestar contra princípios que vêm do exterior e que debilitam a família e destroem as vidas dos preciosos nascituros”, advertiu.
“As vozes pró-vida da América Latina deverão ouvir-se claras e fortes.  Os quatro anos próximos vão ser difíceis, mas se trata de perseverar na fé, esperança e amor, confiando em Deus com respeito à vitória final da vida sobre a morte”, adicionou Smith.

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