BUENOS AIRES, 10 de nov de 2004 às 15:33
O Arcebispo de Santa Fé de Vera Cruz, Dom. José María Arancedo, pediu que “a renovação espiritual que nos propõe o Advento não fique só na intimidade de um exercício pessoal, mas sim expresse sua maturidade na vida da Igreja”.
Para o Prelado, o Advento deve estar acompanhado de um profundo desejo de conversão pessoal, e um decidido compromisso eclesiástico a serviço dos irmãos, especialmente dos mais pobres.
“Tomar consciência desta dimensão eclesiástica de nossa vocação cristã é o melhor prólogo para iniciar corretamente o caminho do Advento”, indicou.
Entretanto, esclareceu que “este convite não se refere a gestos exteriores, mas sim a uma mudança interior que prepare nosso coração para celebrar o nascimento de Jesus”. O Arcebispo assinalou que a oração e as obras de penitencia e caridade são muito importantes para obter este fim.
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Do mesmo modo, Dom. Arancedo sublinhou que a vida de oração necessariamente leva a considerar as obras de caridade como um chamado premente da fé. “Não poderíamos chamar seriamente a Deus de Pai, se não nos sentíssemos responsavelmente unidos a nossos irmãos”, anotou.
O Arcebispo de Santa Fé insistiu aos fiéis a ensinar a rezar, porque é “o maior ato de caridade, já que nela damos a nosso irmão a chave para esse caminho luminoso e liberador da Verdade”.
O exercício da caridade, concluiu o Prelado, necessita de tempo e presença, mas também de austeridade expressa em uma generosa ajuda material.