O Arcebispo de Santiago, Cardeal Francisco Errázuriz, animou a cidadania a receber com calma e enfrentar as dolorosas conclusões do relatório da Comissão Nacional sobre a Prisão Política e Tortura.

Diante da apresentação do relatório, prevista para hoje, o Cardeal assinalou que o país é capaz de olhar sua própria história e terá que tomar os fatos “como uma parte de verdade, uma verdade dolorosa".

"Nós não gostaríamos que estes fatos tivessem ocorrido no Chile, dói-nos pelas pessoas que foram vítimas, dói-nos também pelas pessoas que foram victimárias, suas próprias instituições", adicionou o Cardeal e pediu aprender com estes fatos para o futuro.

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A Comissão Nacional sobre a Prisão Política e Tortura foi criada para determinar quem sofreu privação de liberdade e torturas por razões políticas, por atos de agentes do Estado ou de pessoas a seu serviço, entre11 de setembro de 1973 e em 10 de março de 1990.

O relatório propõe ao Chefe de Estado as medidas austeras e simbólicas de reparação para as pessoas reconhecidas como prisioneiros políticos ou torturados que não tivessem recebido algum benefício.