QUITO, 10 de nov de 2004 às 18:18
O Secretário Geral da Conferência Episcopal Equatoriana (CEE), Dom. José Vicente Eguiguren, reclamou proteger a vida da concepção e retirar do mercado a abortiva pílula do dia seguinte.
Os comerciantes do polêmico fármaco no Peru querem repetir sua estratégia no Equador. Através da ONG Corporação para a Prevenção de Gravidez não Desejada (Copprende) –cujo equivalente no Peru é Apprende-, os comerciantes começaram uma agressiva campanha publicitária em que negam o terceiro mecanismo Abortista do fármaco.
Dom. Eguiguren precisou que “é o direito dessa vida humana o que terá que proteger” e reiterou a necessidade de suspender a venda de Postinor 2, nome de marca para o Levonorgestrel 0.75 mg.
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Postinor 2 é vendido no Equador desde a segunda-feira passada e o principal porta-voz dos comerciantes é Alfredo Guzmán, um médico peruano que trabalha para o Copprende e que foi um dos principais promotores do fármaco abortivo no Peru.
Seu discurso no Equador é similar ao empregado no Peru, Guzmán assegura contra as evidências científicas reconhecidas internacionalmente que o fármaco não é abortivo, e que ajudará a reduzir “a gravidez não desejada”. O que Guzmán não diz é que em países como a Inglaterra, onde esta pílula é vendida sem receita, seu consumo não reduziu o número de gravidezes nem os abortos cirúrgicos.