MÉXICO, 12 de nov de 2004 às 16:02
Através de um comunicado, a Conferência do Episcopado Mexicano (CEM) advertiu que aprovar a lei de cassinos não é o caminho para obter o desenvolvimento do país e mas bem agravará os problemas.
No terceiro dia da 78º Assembléia Ordinária do CEM, o documento foi entregue aos meios de comunicação. O texto está assinado pelo Conselho da Presidência do episcopado.
O Secretário Geral do CEM e Bispo de Texcoco, Dom. Carlos Aguiar Retes, assinalou que instalar cassinos não é a “panacéia” para que o México desenvolva. Questionou que se queira obter um progresso econômico às custas de “agravar outros problemas”.
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Em declarações à imprensa local, o Prelado informou que tanto estudos “muito sérios” que tem o Episcopado, como avaliações feitas em países onde operam estas casas de jogos, demonstram que sua instalação provocou o aumento do crime e a falta de segurança.
A pesar que alguns parlamentares poderiam estar comprometidos com certos grupos de poder, Dom. Aguiar Retes em que compreendam as conseqüências de uma lei de cassinos e evitem “lhe pôr um custo tão grande aos supostos avanços econômicos”.
O Bispo de Texcoco pediu também enfrentar mais decididamente o narcotráfico que se infiltrou no país. O Prelado assinalou que o México está em uma transição democrática que se verá complicada entram “elementos como os cassinos”.