O Presidente da Federação Internacional de Associações de Médicos Católicos, Simón Castellví, emitiu uma declaração oficial sobre o caso de Eluana Englaro, quem falecesse ontem; e precisou que "nem como médicos, nem como cristãos, nem como pessoas podemos aceitar o que fizeram a Eluana. Nunca se pode deixar sem comida a um ser humano. Eluana estava viva e a mataram".

Depois de precisar logo que "Eluana respirava, comia, deglutia, sorria; e agora já não se encontra no mundo dos vivos", o texto lembra que "Eluana era uma garota que necessitava água, ar, alimentos, higiene, carinho. Carinho lhe deram as freiras que a cuidavam, carinho lhe deu sua mãe, carinho lhe deram tantos e tantos italianos de bem".

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"Compreendemos perfeitamente a dor do pai. Eluana era como um menino pequeno que precisa cuidados. Mas Eluana estava viva. Lhe negar alimentos e sedá-la até o fim, a ela que não tinha nenhuma dor, é simples e sinceramente um assassinato. Nada nem ninguém pode justificar lhe retirar os alimentos e lhe administrar um sedativo para certamente acelerar o fim de seus dias sem piedade", acrescenta.

Finalmente, a declaração indica que "com a esperança de que um caso similar não voltará a repetir-se, condenamos da maneira mais enérgica a eliminação física de Eluana e confiamos nos responsáveis pelos distintos poderes dos países vejam o direito a viver como base para uma convivência social em paz".