St. PETERSBURGO, 10 de fev de 2009 às 14:41
A família de Terri Schlinder Schiavo, a mulher que falecesse por haver lhe sido suspensa a alimentação e hidratação a pedido de seu marido Michael após 13 dias de agonia, expressou seu profundo pesar pela morte da italiana Eluana Englaro, quem só pôde resistir 4 dias desde que se seguiu o mesmo processo com ela, a pedido de seu pai Beppino na clínica La Quiete, em Udine.
Em uma breve nota de imprensa, o irmão de Terri Schlinder Schiavo, Bobby, comentou que "tristemente a morte de Eluana novamente nos lembra as palavras do Papa "João Paulo II quem afirmava que "devemos nos salvar de nos afundar em uma 'cultura de morte'".
Bobby Schlinder disse além que "tirar-lhe (a Eluana) seu alimento e a água -seu cuidado mais básico– para que morrera, tem que ver necessariamente conosco e o que vamos fazer para cuidar de quem necessita nosso amor e compaixão para viver".
A família, que depois da morte de sua filha criou a Terri Schlinder Schiavo Foundation para ajudar a pessoas como Eluana, alenta a todos à oração pela alma desta jovem italiana.
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De outro lado, a agência AICA deu a conhecer uma carta que Bob Schlinder lhe enviou faz uns dias a Beppino Englaro, o pai de Eluana, em que lhe pedia repensar sobre sua decisão de acabar com a vida de sua filha. "Parecerá um documentário sobre os campos de extermínio nazistas. Não quero que ninguém mais mora desta maneira", afirma.
"Eu fui testemunha deste tipo de execução e lhe posso assegurar que é falso" o que alguns dizem sobre este tipo de morte quando afirmam que não causa dor.
Esta morte, acrescentava Bob, é a "mais dolorosa que um ser humano possa experimentar. Esta é a razão pela que sempre se leva a cabo na mais estrita reserva, longe de testemunhas e gravações".