BUENOS AIRES, 17 de nov de 2004 às 14:49
Os diferentes problemas econômicos, sociais ou culturais fazem que não se reflita sobre a vida eterna, advertiu o Arcebispo de Posadas, Dom. Juan Rubén Martínez, assinalando que muitas vezes os próprios cristãos desprezam a importância da continuação da vida depois da morte.
Entretanto, disse que “dos conteúdos da fé depende a maneira de assumir o compromisso histórico de nossa vida” e considerou lamentável afirmar que se creia na vida eterna mas não se tenha em conta as conseqüências que isto implica na vida prática.
“Acreditam em Deus mas obramos com uma espécie de ateísmo prático, como que nossa fé não se traduz em valores que sustentem nosso acionar. Poderíamos dizer que por não considerar que ‘ao final nos espera alguém’, inundamo-nos em uma prática com profundas rupturas entre a fé e a vida que construímos, advertiu.
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O Prelado também advertiu que há outras crenças que acentuam a vida eterna e o fim do mundo de maneira tal que alienam e não conduzem a um compromisso por transformar a vida em Cristo.
Dom Martínez ressaltou a necessidade de compreender sobre o porquê e para quê da vida, além de valorizar que o tempo que Deus dá de presente está carregado de sentido, uma vocação e uma missão.