A HAIA, 31 de jul de 2009 às 16:36
Emilio González Márquez, Governador do estado mexicano de Jalisco, onde recentemente se aprovou uma lei que defende o direito à vida do não nascido, assinalou esta quinta-feira durante a inauguração do V Congresso Internacional da Família que sua gestão apoiou a lei por razões de "coerência humana" e não de oportunismo político.
Ao falar durante a inauguração do evento que tem como título "A família, formadora da Nação", que se realiza na Expo Guadalajara, González Márquez destacou que "não se poderia afirmar que o Governo trabalha pelas famílias, se não este não der à vida o respeito que ela merece".
"Aqui em Jalisco houve um processo que poderia ser exemplo em outros lados. Não foi um líder político, não foi um dirigente partidista, foi uma iniciativa que partiu dos cidadãos de Jalisco que se organizam para dizer às suas autoridades ‘garantam-nos antes que nada o direito à vida’", assinalou o Governador.
A iniciativa popular em que se pediu uma modificação constitucional, foi estudada e aprovada de maneira unânime pelos deputados do Congresso local.
"O reconhecimento do direito à vida traz consigo todos os direitos dos seres humanos, tais como o direito à educação, a ter uma identidade, assim como a receber educação e serviços de saúde", explicou.
"Retomamos o que os senhores deputados aprovaram, façamo-lo nosso e o colocamos como fundamento da sociedade, reconhecendo o direito à vida. Reconhecemos e promovemos no cumprimento os outros direitos que são inatos à vida", disse também.
Finalmente, González Márquez destacou que "é importante que Jalisco seja transformado desde o interior das famílias, pois é aí onde se dita o rumo das sociedades".