MEXICO D.F., 6 de ago de 2009 às 20:54
Desde segunda-feira 10 de agosto, 50 organizações participarão do primeiro debate público em Querétaro sobre a proibição da prática do aborto. A convocatória do congresso do estado teve grande acolhida e se espera que o diálogo dê luzes aos deputados estatais para decidirem se reformam a Constituição Política do Estado de Querétaro à favor da vida.
O debate girará em torno à iniciativa de lei do legislador do Partido Ação Nacional (PAN), Fernando Urbiola Ledesma. Entre as organizações registradas figuram os Cavalheiros de Colombo, o Movimento a favor da Vida, o Agrupamento de Bioéticos e a Associação de Psicólogos Católicos.
O Presidente da Comissão de Pontos Constitucionais da legislatura, Marco Antonio Leon Hernández, considerou importante escutar à cidadania em um tema tão delicado como o aborto.
"Escutemos a todos aqueles que queiram vir a nos dizer o que desejam, a entregar-nos documentos ou enviar correios eletrônicos ou por meio de telefonemas, e então com toda essa informação somada à que já temos, possamos discutir e, em seu momento determinar o que procede com esta reforma constitucional", indicou.
A reforma proposta pelo deputado Urbiola pretende modificar o artigo 2 da Constituição Estatal e estabelece que "no Estado de Querétaro se reconhece a existência da vida desde o momento da concepção, por isso se garantirá seu respeito e o de todos os direitos humanos, promover-se-á sua defesa e se proverão as condições necessárias para seu exercício".
Deste modo estabelece que "o Estado tem o dever de respeitar a vida como direito fundamental e de não atentar contra ela, nem expô-la a nenhum perigo; amparo que deve entender-se desde o momento da concepção e até seu fim natural, porque é um direito primitivo, universal, absoluto e irrenunciável".