HAVANA, 3 de dez de 2004 às 16:05
A esposa do médico pró-vida Oscar Elias Biscet, denunciou que as autoridades não param em torturar psicologicamente seu marido preso e espera que seu traslado a Havana não seja apenas uma tentativa do governo de “limpar sua imagem”.
Elsa Morejón Hernández denunciou que Biscet, confinado até ontem no cárcere Kilo 8, de Pinar del Rio, o proibiu de falar ao telefone e enviar correspondência a sua mãe e a sua esposa. No dia 15 de novembro teve permissão para uma visita conjugal depois de sete meses.
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Nesta semana, confirmou-se que tinha sido transferido para um hospital penitenciário da capital.
O doutor Oscar Elias Biscet González, oriundo de Havana e presidente da Fundação Lawton de Direitos humanos, foi condenado a 25 anos de prisão nos processos sumários de abril de 2003 contra 75 dissidentes e jornalistas independentes.