O presidente do Instituto de Política Familiar (IPF), Eduardo Hertfelder, deu a conhecer que na Espanha, devido à Lei do divórcio Express implantada em 2005, produziu-se 118 mil rupturas matrimoniais em 2008.

"Em efeito –afirma Hertfelder– em 2008, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), produziram-se 118.939 rupturas matrimoniais, das quais 110 mil foram divórcios, 8.761 foram separações e 142 foram anulações".

"Estes dados supõem que em 2008 se romperam 326 matrimônios cada dia, quer dizer 1 matrimônio cada 4,4 minutos", adiciona.

Do mesmo modo, explicou Hertfelder, "enquanto segundo dados do CGPJ (Conselho Geral do Poder Judicial) em 2008 se produziram 131.024 rupturas (início de processo), pelo contrário 118.939 matrimônios o levaram a término. Esta diferencia entre inícios e finalização do processo de ruptura foi, com diferença, o mais alto dos últimos anos".

"A lei do divórcio Express provocou, além disso, o incremento das rupturas matrimoniais, que foram, em sua imensa maioria (92,5% das rupturas) uma ruptura definitiva (divórcio). Isto é especialmente evidente nas Canárias, onde mais de 95% foram divórcios, em relação à Extremadura aonde não chegaram aos 89%", sublinhou.

Por tais razões advertiu que "enquanto não se preserve e garanta o direito dos pais à estabilidade conjugal a ruptura familiar seguirá crescendo na Espanha".

"O direito à estabilidade conjugal, e mais, em situações de conflitividade ou crise, deve ser uma tarefa fundamental das administrações, que não podem seguir ignorando este dramático problema. É necessário, portanto, uma autêntica mudança nas políticas familiares e que se tomem medidas para combater o principal problema que sofrem as famílias: a ruptura matrimonial", ressaltou.

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