Manifestando a firme defesa da vida e a família na Colômbia, umas duas mil e 500 pessoas fizeram sentir esta tarde sua voz de protesta contra a "Clínica da Mulher", um projeto de ideologia de gênero e aborto que a Prefeitura de Medellín pretende construir com oito milhões de dólares de recursos públicos.

Este meio-dia, no plantão no Parque das Luzes frente à Prefeitura de Medelín, os membros da Rede Antioquia Pró-vida, levando camisetas brancas, cartazes e pôsteres reiteraram ao prefeito Alonso Salazar que a maioria de colombianos e a maioria de "paisas" (como se conhece os habitantes desta cidade) defendem a vida, a família e um reto entendimento da natureza do homem e da mulher.

Entre os atos desta manifestação se contou com os testemunhos de algumas mães que expressaram seu arrependimento por ter abortado. Algumas explicaram como em ocasiões maus médicos "incitam-nas a abortarem aludindo falsos pretextos como a economia, a 'responsabilidade', o número de filhos", entre outras razões, explicaram os organizadores.

Os presentes recordaram ao prefeito do Medellín e aos defensores da polêmica "Clínica da Mulher" que "Medellín obra com amor, não contra o embrião", "Não queremos clínicas para matar, queremo-las para curar", "O aborto é violência contra as mulheres", "O feminismo radical mata, não à ideologia de gênero", entre outros lemas.

Um coro de crianças, algumas das quais se salvaram de ser abortadas, foi o encarregado de animar a ensolarada tarde, em que, apesar do intenso calor, nenhum dos pressente se retirou antes da finalização do evento aproximadamente às 2:30 p.m.

Diversos meios de comunicação locais cobriram este importante evento pró-vida, enquanto que o anunciado "contra-plantão" das feministas que favorecem o aborto só contou com 30 pessoas.

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