O Procurador geral da Nação, Alejandro Ordóñez, ressaltou que as uniões homossexuais não podem ser catalogadas como família, porque não o são, e portanto não têm direito à adoção.

Em um discurso pronunciado no Tribunal Superior de Bogotá, o procurador assinalou que as uniões homossexuais “não são equiparáveis nem natural nem constitucionalmente” à família natural fundada no matrimônio entre um homem e uma mulher.

Em sua intervenção dada a conhecer por Caracol Radio, Ordóñez assegurou que “o ministério Público coincide com a tese da Corte Constitucional, no sentido de que a família que protege a Carta Política é a família monogâmica e heterossexual”.

Entretanto, o procurador advertiu que não está em desacordo com a jurisprudência da Corte Constitucional, que reconheceu direitos aos casais conviventes do mesmo sexo.
“Como vocês sabem, essas uniões (homossexuais) não são equiparáveis nem natural nem constitucionalmente e por isso se pediu a exeqüibilidade da norma demandada”, precisou.

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