RIO DE JANEIRO, 12 de out de 2009 às 05:00
Os deputados federais Luiz Bassuma e Henrique Alfonso, eleitos pelo Partido dos Trabalhadores (PT), foram virtualmente expulsos deste grupo por manter uma postura de defesa à vida.
Conforme informa o analista pró-vida brasileiro Alberto R. S. Monteiro, no último 17 de setembro, os dois deputados foram “acusados de violar o Código de Ética do Partido porque se opuseram à legalização do aborto, ao ter apresentado projetos de lei a favor da vida e por ter criado, no Congresso Nacional, uma Comissão Parlamentar de Inquéritos destinada a descobrir quem está financiando a promoção do aborto no Brasil”.
“O julgamento se deu no escritório do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, coordenado pelo Deputado Ricardo Berzoini, presidente nacional do PT, e a sentença foi emitida por unanimidade com 38 votos”, adiciona Monteiro.
Segundo o analista, “o diretório nacional do PT decidiu que defender a vida e permanecer contra a legalização do aborto constituem violações graves do código de ética do PT” que tem como posição oficial favorecer a completa legalização do aborto no Brasil.
Os deputados Bassuma e Alfonso foram exigidos a retirar os projetos e proibidos de participar das decisões na Câmara, de votar e participar das Comissões Parlamentares, de votar e ser votados nas eleições internas, assim como de manifestar-se publicamente sobre questões relacionadas à defesa da vida. Ante esta decisão, os dois deputados decidiram renunciar ao Partido e reiteraram sua disposição a trabalhar pela vida.
“A condenação dos Deputados Luiz Bassuma e Henrique Alfonso, acusados de violar a Ética Partidária, só porque defenderam a vida e se manifestaram em contra do aborto, pretende servir como castigo exemplar e preparar o caminho para que o governo brasileiro possa anunciar, antes do fim do ano, a imposição de novas medidas para avançar a agenda da implementação do aborto totalmente liberado no país”, antecipou Monteiro.