MEDELIM, 19 de out de 2009 às 16:25
Ao menos dez mil pessoas foram às ruas do Medellín participando da marcha “Pela vida, a mulher e a família”, convocada para defender aos não-nascidos ante a eventual construção –com recursos públicos- de uma clínica em que se praticariam abortos.
Os manifestantes traziam postas camisetas brancas com a mensagem “Medellín segura como o ventre de uma mãe” e superaram as expectativas dos organizadores, a Rede Antioquia Pró-vida e a Rede Futuro Colômbia.
Jovens, famílias inteiras, crianças e anciãos, partiram do Parque Explora até a Praça Cisneros gritando frases como "Adiante pela vida até o fim" ou "A vida não faz mal, o aborto sim".
Conforme recolhe o jornal El Colombiano, Luz Elena Jurado, uma das participantes, resumiu os motivos dos manifestantes. "Somos defensores da vida. Por isso dizemos não ao aborto", indicou.
A marcha se iniciou no Parque Explora e terminou na Praça Cisneros, onde os manifestantes escutaram reflexões sobre o aborto, as adoções e vários testemunhos.
A atriz colombiana Amada Rosa Pérez participou da marcha porque "estou a favor da dignidade da mulher, da família e porque quero que as pessoas resgatem os valores da família e os humanos... hoje tudo é relativo, está-se confundindo o bom com o mau e nos estamos deixando escravizar por um mundo cheio de maldade".
A encarregada de apresentar o evento foi a apresentadora de televisão Adriana Eslava, quem considerou que “entender o aborto como um corte de cabelo ou respeito à dignidade, é a maior mentira que se pode dizer desde todo ponto de vista. Estou aqui porque me preocupam essas centenas de milhares de mulheres, não somente da Antioquia, mas sim da Colômbia inteira, que estão se deixando acreditar que um aborto é intranscendente".