ROMA, 16 de nov de 2009 às 07:48
O Presidente do Conselho Episcopal Família e Sociedade da Conferência Episcopal da França, Dom Jean-Charles Descubes, assinalou que a diferença sexual dos pais –homem e mulher– de um filho é a base "para construir sua identidade e encontrar seu justo lugar entre os outros", depois da decisão de um tribunal que autoriza a adoção de um pequenino por parte de um casal de lésbicas.
Em uma nota dada a conhecer pela agência italiana SIR, o Prelado explica que "muitos desejam ver nesta decisão um passo adiante para uma evolução legislativa pensada para autorizar a pessoas homossexuais a adotarem uma criança".
Entretanto, precisa que, "a adoção não é um assunto que contempla direitos individuais mas que contempla o amparo da criança, privada de seus pais naturais. E por isso o interesse superior das crianças deve guiar as decisões políticas e administrativas. Os direitos e o bem da criança limitam o direito à criança".
O também Arcebispo de Rouen recorda que "a adoção permite às crianças terem esperança de uma família e serem educados com referências de filiação que devem permanecer claras. Uma família exige a complementaridade de dois seres, de um homem e uma mulher, cuja união está apoiada na diferença sexual inscrita no corpo".