MADRI, 6 de jan de 2005 às 18:35
A ONG católica Mãos Unidas aprovou dez projetos de emergência, por uma importância de 416 mil e 637 euros, em resposta aos pedidos de ajuda recebidos de regiões da Índia e Sri Lanka, afetadas pelo maremoto.
Os projetos estão se desenvolvendo através de organizações com as quais Mãos Unidas trabalha há mais de 30 anos.
"Tivemos que ver as mães levando os cadáveres de seus filhos e os voluntários arrancando estes cadáveres de crianças das mãos de suas mães para poder enterrá-los. É uma visão muito dolorosa e terrível", explicou o responsável por um dos projetos em Kanyakumari, ao sul de Tamil Nadu (Índia) onde se oferece comida, remédios e assistência psicológica.
Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram
Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:
Nesta zona, o distrito de Kancheepuran, é um dos mais afetados pelo maremoto. Na primeira semana depois da tragédia, a diocese de Chengalpatu acolheu dez mil pessoas e solicitam utensílios de cozinha, mantas, reparação básica de moradias, dotação de barcos e de redes de pesca para atender a três mil famílias.
Em Kerala, Índia, a equipe de Kottayam Social Service Society (KSSS) está prestando toda a ajuda possível distribuindo comida e roupa em várias cidades do distrito de Kollam. Mas as necessidades mais urgentes são moradias, requer-se a reparação de 50 casas, assim como roupa, útensílios domésticos, assistência médica, um programa de geração de renda, mantimentos básicos na dieta indiana (arroz, farinha, azeite, cereais, tamarindo, cebolas e chile), traslado à zona do desastre e duas psicólogas durante três meses.
Por outro lado, a diocese de Nellore no estado de Andhra Pradesh, Índia, fez uma primeira avaliação dos danos ocorridos em 50 povos costeiros do distrito de Prakasam, onde há mais de 80 mortos, um número indeterminável de pescadores que ainda não apareceram, quase toda os navios de pesca -único meio de vida- perdidos ou destroçados e casas destruídas. Além disso, solicitam ajuda para atender a mais de cinco mil famílias de 17 povos, mantimentos e assistência psicológica à população.