Esta semana se reiniciou o debate sobre a construção da Clínica da Mulher nesta cidade. Grupos de civis participaram das discussões na Câmara de vereadores do Medellín e recordaram às autoridades que não basta garantindo que não se pratiquem abortos no local, mas é urgente evitar que se promova a ideologia de gênero.

Conforme informou o jornal El Colombiano, a clínica estará pronta em agosto de 2011 e no último debate participaram os secretários de Saúde, da Mulher e de Cultura assim como movimentos cidadãos a favor e contra a iniciativa.

Beatriz Campillo, da Antioquia Provida, explicou que a oposição não é à existência da clínica a não ser "com o enfoque de ideologia de gênero" que quer dar ao lugar.

Campillo assinalou que esta ideologia "vai contra a mulher porque não a reconhece como tal", transmite a maternidade como algo negativo e isso constitui um ataque contra a família.

Do mesmo modo, insistiu nos questionamentos à iniciativa pela ausência dos serviços de partos e cesáreas.

"O fato de praticar ou não abortos na Clínica da Mulher não é o centro do debate, porque de fato se praticam em outras clínicas, o realmente problemático é que está pensado sob uma perspectiva de gênero que deixa de lado a maternidade", indicou.

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