Em nota pastoral sobre as ordens e congregações religiosas no país, a Conferência Episcopal Portuguesa pediu «maior compreensão e apreço pela vida religiosa», em face ao pouco conhecimento dos portugueses da existência de religiosos na Igreja Católica.

Segundo pesquisas do Instituto de Estudos e Sondagens de Opinião, da Universidade Católica Portuguesa realizadas em 2004  o «Inquérito sobre os religiosos em Portugal» revelou que  42% dos portugueses não sabem da existência de religiosos na Igreja Católica.

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Embora reconheça que as ordens e congregações também vivem uma crise vocacional,  a CEP pede às comunidades católicas que se sintam estimuladas a colaborar na «promoção das vocações de consagração». Pois lembra a importancia dos institutos religiosos na sua atuação «no campo da cultura, educação, comunicação social, saúde, no cuidado dos mais pobres, na entrega abnegada a crianças e adolescentes, na dedicação sem limites aos idosos das instituições, na entrega diária a pessoas com problemas psíquicos, no acolhimento privilegiado aos jovens de todas as condições, e na assistência e promoção das famílias mais vulneráveis e fragilizadas».
Os bispos destacaram também que as relações entre a comunidade religiosa e a Igreja diocesana, constituem uma referência eclesial indispensável desde a unidade e o mútuo afeto entre o Bispo e os consagrados de sua diocese.