Sob o lema “Espanha Vida Sim”, as organizações de defesa da vida anunciaram para o dia 7 de março a realização de diferentes manifestações ao longo de todo o país para expressar o rechaço da sociedade à nova lei do aborto, que segundo se prevê, será aprovada pelo governo poucos dias depois.

As manifestações estão sendo convocadas pelas organizações “Derecho a Vivir”, “HazteOír.org”, “Médicos por la Vida”, “La Vida Importa” e “Referéndum Vida Sí”. Em uma entrevista coletiva, o porta-voz de “HazteOír.org”, Gádor Joya, propôs ao Presidente do Governo Espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, a que realize um referendum para que a sociedade se expresse sobre a nova lei do aborto.

Precisou que se Rodríguez Zapatero acha que a maioria dos cidadãos apóia a reforma, “não deveria ter nenhum problema para convocar um referendo e consultar aos espanhóis”. Lembrou que no dia 28 de janeiro serão apresentadas um milhão de firmas pedindo a consulta popular.

Joya aclarou que não se espera uma grande concentração em Madri como ocorreu no dia 17 de outubro, pois neste caso, a iniciativa “tem uma finalidade diferente, já que são concentrações descentralizadas”. Disse também que, além da Espanha, outras manifestações estão sendo previstas na Argentina, Chile, Colômbia, México e França, na capital.

Outro motivo da marcha é criar uma tradição para que, todos os meses de março, existam manifestações pró-vida, coincidindo com a Jornada Mundial da Vida que se celebra no dia 25 desse mês.

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Sobre o lema, explicou que a intenção é sugerir “a projeção exterior da causa pelo direito à vida em plena presidência espanhola da UE, e a afirmação desse direito por uma clara maioria de espanhóis que pedem ser escutados e que não se imponha a lei do aborto por uma maioria parlamentaria sem escutar os cidadãos”.

Se informou que o lema secundário das marchas será “Em uma democracia, os cidadãos são escutados” e às mesmas se aderiram a rede européia de “Institutos de Política Familiar”, “Universitarios por la Vida”, Universidade “Francisco de Vitoria”, “Profesionales por la Ética”, “Federación de Plataformas Cívicas en defensa de la Familia”, “Libros Libres” e “Religión en Libertad”.

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