SANTIAGO, 3 de jun de 2004 às 13:04
O Secretário Geral da Conferência Episcopal Chilena, Dom Manuel Camilo Vial, deu seu apoio à decisão da Suprema Corte de justiça chilena, de decidiu não dar em custódia de suas três filhas a uma juíza lesbiana que se separou de seu marido para iniciar uma relação com outra mulher.
O caso da juíza Karen Atala atraiu a atenção da opinião pública chilena quando esta solicitou a custódia de suas três filhas depois de se separar de seu marido, o defensor público Jaime López, para iniciar uma relação homossexual.
Atala tinha conseguido uma decisão judicial em primeira instância a seu favor,a brindo assim a porta jurídica para a custódia e inclusive a possível adoção de menores por parte de casais homossexuais.
O caso, entretanto, chegou à Suprema Corte, que na terça-feira emitiu uma decisão contrária à instância inferior e condecendo a tuição permanente das meninas ao pai.
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O fato de que as organizações homossexuais pretendiam utilizar o caso da juíza Atala para promover novos “direitos” a seu favor foi evidenciado pelo “Movimento de Integração e Libertação Homossexual” (Movilh) que indicou que buscará que o caso seja elevado à Corte Interamericana de Direitos Humanos
Dom Vial, por sua vez, indicou que estava a “absolutamente de acorod” com a resolução da Suprema Corte de entregar a tuição definitiva ao pai das meninas.
O Prelado destacou que os membros do máximo tribunal se centraram na “situação que tiham as menores no tempo em que estiveram com a mãe; discerniram que os sinais que havia e os traços que estavam imprimindo na vida das meninas eram inadequados”.
Dom Camilo Vial acrescentou que procurar o bem superior da criança “é finalidade do juízo que se fez e acredito que também é o valor que tem a resolução da Suprema Corte”.