Buenos Aires, 10 de mar de 2010 às 17:12
Os juízes do Superior Tribunal de Justiça de Chubut (Argentina), autorizaram o aborto de um bebê cuja mãe é uma adolescente de 15 anos e que tem já quase 5 meses de gestação depois da violação que sofrera por parte de seu padrasto. Esta decisão tomaram transgredindo a decisão de duas instâncias anteriores que custodiaram a vida do não-nascido.
O Dr. Roberto Castellano, Presidente da ONG Pró-vida, explicou que "para obter este resultado, atuaram como ‘força de tarefas’ o governo nacional através do INADI, o Conselho Nacional da Mulher, o Ministério de Saúde e a Secretária de Direitos humanos da Nação, somado isso ao aplauso público do governador Mario das Neves".
Para Castellano este assassinato “não resolve a violação já acontecida, nem o estado de abandono da menor supostamente violada, abandonada por todos os que agora se coligam, para matar seu filho e poder cumprir obedientemente com a pressão internacional". "É curioso, também, que aqueles que tanto falam de ‘direitos humanos’ neguem o primeiro direito humano que é o direito à vida", acrescentou.
"Em total, se aplica a pena de morte a uma das vítimas inocentes –a criatura em gestação– e se tutela e cuida a vida do suposto violador", conclui.
Dias atrás o Administrador Apostólico da Diocese de Comodoro Rivadavia, Dom Virginio Bressanelli, pediu que a jovem de 15 anos, violada na província de Chubut, não seja submetida a um aborto, porque isto não só significa a morte de um ser inocente, mas também intensificar o drama que a moça sofre nestes momentos.