Chetumal, 20 de abr de 2010 às 07:02
Diversos meios de comunicação no México, no estado de Quintana Roo, deram a conhecer que a pequena de quase 11 anos de idade com quase 18 semanas de gestação já não está nas mãos dos grupos feministas que queriam submetê-la a um aborto. Já está bem cuidada, recebendo a atenção que requer para ela e seu bebê. Um líder pró-vida explica a farsa montada por setores anti-vida que não estão interessados em casos como este, senão apenas em procurar o aborto para impulsionar sua agenda.
Os meios também explicam que diversas instituições privadas como estatais a favor da família ofereceram a ajuda que necessitavam tanto a menina como sua mãe, Zeyda Morales.
Entretanto as feministas seguem exigindo o inexistente "direito ao aborto" que consideram como única opção válida para a menina.
A respeito disto, o Diretor do Escritório do Population Research Institute (PRI) para a América Latina, Carlos Pólo, adverte que "neste tipo de casos fabricados, as organizações abortistas sempre desenvolvem o mesmo modus operandi":
"1. Localizam uma menina violada e a mantêm oculta e inacessível a qualquer tipo de ajuda.
2. Expõem o caso na mídia sem revelar detalhes de sua história clínica. Somente se comunica uma versão pública e oficial do grupo abortista.
3. Centram sua mensagem mediática em que a legalização do chamado ‘aborto terapêutico’ é a solução para salvar vistas de mulheres e 4.Politicamente, apresentam-se a si mesmos como salvadores da vida da mulher e qualquer um que se oponha às suas demandas abortistas são quase criminosos”.
Pólo explica logo que o PRI tem "uma investigação permanente sobre este tipo de casos fabricados. Desde Nova Iorque, Mónica Roa, Lilian Sepúlveda e outras representantes do Center for Reproductive Rights têm exposto esta estratégia de ‘desenvolvimento de direitos reprodutivos na América Latina’. Alegra-me muito que cada dia haja mais consciência desta ‘farsa’ que busca surpreender ingênuos".
Pólo vincula este caso a um similar no Brasil: "há poucos dias atrás um meio de comunicação brasileiro tentou surpreender o Arcebispo de Recife, Dom Fernando Saburido. Nesse caso, o rapto da menina infelizmente terminou em um aborto e o meio tergiversou as declarações do Prelado para dar a impressão que este aprovava o aborto em casos extremos. Hoje em Quintana Roo, atuou-se com tempo e o caso veio abaixo para os abortistas", explicou.
Carlos Pólo anima logo a estar "alertas e vigiar as nossas meninas. A verdadeira solução a estes casos é a prevenção de situações de promiscuidade nas quais as meninas terminem grávidas".
"No aborto certamente há dois extremos, um a favor e outro em contra. E é claro quem se preocupa verdadeira, desinteressada e integralmente pelas pessoas. Os que procuram estes casos para utilizá-los a favor de sua agenda política abortista são verdadeiros abutres", concluiu.
Por sua parte Patricia López Mancera, Diretora do Centro de Estudos e Formação Integral (CEFIM) em Cancún, no México, indicou que "a senhora Zeyda Morales (mãe da menina) acusou diretamente a advogada Gabriela Rojo, da Associação Pró-Mulheres de Quintana Roo, de pressioná-la psicológica e economicamente, para que a menina aborte".
López também assegurou que ela mesma esteve em contato com a família e que a menor foi a Mérida para ser examinada, onde lhe realizaram um ultrasom que revelou que o bebê é uma menina, cujo nome possivelmente será Alejandra.