A líder pró-vida mexicana Ivette Laviada advogou pelo amparo da vida do bebê que está dentro do ventre de uma menina de onze anos, abusada por seu suposto padrasto, porque o aborto só acrescentaria mais drama ao que já vive a menor. A pequena se encontra atualmente bem cuidada e diversos grupos pró-vida asseguraram sua ajuda para ela e o não-nascido.

"Para quem está a favor da vida, o cancelamento da gravidez não é a solução, pois este acrescentaria mais dramatismo ao caso: a morte do ser mais indefeso que se gesta no seio materno! Uma vida inocente, como inocente é a menina que o leva em seu ventre", expressou em um artigo publicado na imprensa local.

Laviada advertiu que este não é o único caso de uma menina violada e grávida no Estado Mexicano de Quintana Roo, pois se reportaram outras 16 menores na mesma situação ao longo deste ano.

A líder da Rede Pro-Yucatán criticou que a pesar de que as leis do estado protejam o não nascido e que ao estar na semana 18 de gestação, tampouco seja possível a cláusula de aborto por violação, existem ainda alguns que insistem em submeter a menina ao aborto. Inclusive, recordou, o médico advertiu que se trata de uma gravidez de alto risco e um aborto "traria maiores riscos para sua saúde que poriam em perigo sua vida".

"Nós que estamos a favor da vida queremos que ambos vivam, mãe e filho, pois o direito à vida é fundamental", afirmou.

Por isso, disse que diante de situações como esta, deve-se impulsionar "políticas públicas que dêem certeza às mulheres grávidas para que tenham direito aos serviços e programas públicos para solucionar o problema sem sacrificar a vida de seus filhos".

"Inclusive, promovamos facilidades para que em casos específicos os bebês destas pequenas possam ser dados em adoção sem criminalizar as mães, porque este também é um ato heróico", expressou.
 

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