VATICANO, 21 de jan de 2005 às 15:41
Ao receber os conselheiros e membros da Pontifícia Comissão para a América Latina, o Papa João Paulo II assegurou que a Igreja no continente deve “redescobrir e viver plenamente no domingo como dia do Senhor e dia da Igreja”.
O Santo Padre recordou que “participar da Missa dominical não é só uma obrigação importante, como assinala claramente o Catecismo da Igreja Católica (n.1389), mas, acima de tudo, uma exigência profunda de cada fiel. Não se pode viver a fé sem participar habitualmente na Missa dominical, sacrifício de redenção, banquete comum da Palavra de Deus e do Pão eucarístico, coração da vida cristã”.
Refletindo sobre o tema da reunião plenária da Comissão, "A Missa dominical, centro da vida cristã na América Latina", o Papa destacou o "renovado esforço" por parte dos pastores da Igreja por "fazer descobrir a centralidade do domingo na vida eclesiástica e social dos homens e mulheres de hoje”.
“É necessário concentrar os esforços em uma melhor e mais cuidada instrução e catequese dos fiéis sobre a Eucaristia, assim como velar para que a celebração seja digna e decorosa, de modo que inspire respeito verdadeiro e piedade autêntica diante da grandeza do Mistério Eucarístico", acrecentou.
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Do mesmo modo, recordou que “a Missa dominical deve ser convenientemente preparada pelo celebrem, com sua disposição espiritual, transluzida depois nos gestos e palavras e preparando convenientemente a homilia".
Neste sentido, referiu-se à importância de selecionar e preparar "os cantos, sinais e outros recursos que enriquecem a liturgia, sempre dentro do respeito devido à normas estabelecidas, valorizando toda a riqueza espiritual e pastoral do Missal Romano e as disposições propostas pela Congregação para o Culto divino e a disciplina dos Sacramentos".
O Santo Padre terminou pedindo que, em colaboração com os sacerdotes, religiosos e fiéis; pusessem "o maior empenho em refletir e aprofundar nesta dimensão essencial da vida sacramental da Igreja" e que trabalhassem "para despertar um amor cada vez maior pelo Mistério eucarístico nas dioceses".