Nesta segunda-feira pela tarde será apresentado no Senado da Nação Argentina a "Declaração Cidadã pela Vida e a Família", que conta com o apoio de até agora 524 mil pessoas que exigem que os legisladores não aprovem o projeto de lei que pretende equiparar as uniões homossexuais ao matrimônio. O projeto já foi aprovado pela Câmara de Deputados e será tratado na Câmara Alta no próximo 14 de julho.

As mais de 500 mil assinaturas na Declaração são o resultado da mobilização da sociedade civil. A maioria se compilaram durante os atos multitudinários que se realizaram os últimos dias em várias províncias. Do mesmo modo, a mobilização ainda continua e pedem aos senadores que atendam a mensagem majoritária da sociedade.

Esta tarde representantes das distintas instituições que levam adiante a campanha, serão recebidos pela senadora Liliana Negre del Alonso, como presidenta da Comissão de Legislação Geral do Senado. Na oportunidade, está previsto um breve ato no que se apresentará uma gigantografia da Declaração, que simbolicamente será assinada pelos presentes.

A declaração

A Declaração Cidadã pela Vida e a Família manifesta publicamente a adesão a uma série de "princípios e valores fundamentais para a convivência social", como são a dignidade da vida humana desde sua concepção até a morte natural; o dever do Estado de proteger o matrimônio como uma "comunidade de vida e amor entre um homem e uma mulher" e o direito das crianças "a crescerem em uma família fundada na união estável entre homem e mulher e a serem educadas segundo as convicções de seus pais".
 

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