A Federação “Espanha Educa em Liberdade” criticou a nova intromissão do Governo no aspecto educativo com a nova lei do aborto; entretanto, afirmou que os pais seguirão resistindo tal como o fazem com o programa Educação para a Cidadania (EpC).

"Com a entrada em vigor da Lei de Saúde Sexual e Reprodutiva em 5 de julho de 2010, o Governo deu um passo mais na invasão de um terreno que não lhe pertence, a formação da consciência dos menores, com a imposição de sua visão ideológica da sexualidade", denunciou.

Entretanto, assim como com o EpC, afirmou-se que os pais seguirão resistindo para defender seu direito a educar os seus filhos segundo suas convicções.

"O certo é que a aparente normalidade do conflito real do EpC se deve à pressão dos pais, já que em grande parte dos centros a realidade é que não se cumprem os Reais Decretos do Ministério, absolutamente doutrinadores em seu desenho, devido a esta pressão dos objetores. O EpC, na maioria dos casos, não é na prática o projeto ideológico que tinha desenhado este Governo", afirmou Marisa Pérez Toribio, presidenta da ‘Espanha Educa em Liberdade’.

Entretanto, indicou que o Governo pode persistir a partir de setembro –com o início das classes–, em sua deriva totalitária quando começar a educação sexual obrigatória, "cujo conteúdo concreto desconhecemos até o momento".

"Os pais estarão muito atentos e adotaremos as medidas concretas quando conheçamos no que vai consistir e como vai ser repartida. O Tribunal Supremo disse algo óbvio, que na Escola não se pode doutrinar, e qualquer medida que se deslize para esse terreno terá diante os pais que defenderão seus direitos e não permitirão que isso ocorra", afirmou Pérez Toribio.

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