De acordo com as conclusões de um encontro convocado pela área de Pastoral Social da Conferência Episcopal do Chile, a vulnerabilidade dos direitos de centenas de crianças é um desafio importante para a Igreja no país.

A Área de Pastoral Social reuniu de 19 a 21 de janeiro, em Valparaíso,  agentes pastorais e representantes de fundações e movimentos que se dedicam à proteção de menores.

Durante o evento, refletiu-se sobre o trabalho  da Igreja em defesa dos direitos das crianças, menosprezados constantemente através do trabalho infantil e da violência em suas diferentes modalidades.

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De acordo a informação do Serviço Nacional de Menores (SENAME), entre junho de 2003 e setembro de 2004, foram registrados 1.123 menores vítimas das “piores forma de trabalho infantil”. Desta cifra, 68,2 por cento são  meninos e 31,8 por cento meninas.

Segundo os dados, 36,8 por cento destes menores realiza atividades perigosas, 24,5 por cento se encontra vinculado ao comércio sexual, e um 14,2 realiza atos ilícitos. Além disso, 66 por cento não vai à escola.

No evento também se tratou sobre o acompanhamento que devem receber os meninos e meninas trabalhadores, as ações que se devem seguir para enfrentar o mau trato e abuso sexual, entre outros temas.