Dom Obiora Francis, Vigário Geral de Enugu, ao sudeste da Nigéria, assinalou que o “crescente fundamentalismo e a politização do Islã” foram a origem do confronto  entre cristãos e muçulmanos.

Em declarações a Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), o Prelado recordou que “na Nigéria, cristãos e muçulmanos conviveram durante longo tempo”. Entretanto, explicou que desde a aparição de grupos fundamentalistas, a violência cresceu no país. Apesar isso, disse que a Nigéria, que “sempre esteve à beira do  desastre, nunca chegou a ele”.

Dom. Francis indicou que “em 1985 um governo militar declarou a Nigéria como Estado islâmico fez que doze estados nortistas introduziram a sharía, ou lei islâmica, a pesar de que segundo a constituição o país é um estado laico.

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O Prelado disse que esta “circunstância está prejudicando aos cristãos que  vivem em alguns destes estados. Acrescentou que  na islamização do país tiveram um papel importante estados como a Arábia Saudita.

“A Igreja Católica acredita na liberdade religiosa e no diálogo Inter-religioso”, recordou Dom. Francis, “porque uma guerra de religiões não conduz a parte alguma”.

Por isso fez um chamado a ficar de acordo “para não lutar, inclusive se alguns grupos permitem que se abuse deles”.