Roma, 17 de set de 2010 às 16:47
Um dos quatro diáconos que participarão da Missa de beatificação do Cardeal John Henry Newman em Birmingham, evento central da visita do Papa Bento XVI a Reino Unido, é John Sullivan, um juiz americano de 71 anos de idade que inexplicavelmente superou uma grave doença de coluna por intercessão do futuro beato.
Andrea Ambrosi, postulador da causa de canonização do Cardeal Newman, relatou o milagre no L’Osservatore Romano notando que o fato ocorreu "não na Europa, onde Newman era mais conhecido, mas ser nos Estados Unidos onde está a maior quantidade de seus devotos. O segundo motivo de interesse está em que o protagonista é um juiz, um magistrado do tribunal distrital de Plymouth, uma pessoa habituada a verificar as verificações".
O terceiro motivo, assinala Ambrosi, "consiste no fato de que um dos mais convencidos do milagre foi o mesmo cirurgião" que atendeu Sullivan, "Robert Banco, chefe do departamento de coluna vertebral do New England Baptist hospital de Boston, um dos mais prestigiosos médicos de cirurgia ortopédica nos Estados Unidos".
A história do milagre
Em junho do ano 2000, John Sullivan começou a sofrer dores nas pernas que não o permitiam caminhar. O médico explicou a ele, com uma radiografia na mão, que algumas vértebras lombares estavam aprofundadas e bloqueavam uma área crítica do canal espinhal tocando a medula e os nervos femorais. Esta condição crônica o impedia de caminhar e ele sugeriu consultar um neurologista.
Essa mesma noite, relata Ambrosi, Sullivan viu um programa na televisão sobre a vida e obra do Cardeal Newman, que era até esse momento desconhecido. "Foi tocado por aquela extraordinária figura e começou a rezar a ele com ardor, confiando-lhe seus sofrimentos. A manhã seguinte se sentiu melhor, para voltar a caminhar".
Depois de consultar a dois neurologistas que confirmaram a doença, este diácono chegou até o doutor Robert Banco, considerado o melhor cirurgião de Boston. Em maio de 2001 a dor era insuportável e caminhava muito mal. Este médico lhe disse que era momento de operá-lo pelo qual Sullivan intensificou suas orações ao Cardeal Newman.
Depois de apenas seis dias de uma complicada operação, Sullivan foi capaz de caminhar ajudado de um fortificação. Sullivan tinha implorado ao Newman: "por favor cardeal me ajude a caminhar, me ajude a seguir meu caminho".
Evidentemente, prossegue Ambrosi, esta fervorosa oração encontrou no Cardeal uma resposta imediata. "Sullivan se levantou, começou a caminhar, não teve mais dores e não teve necessidade de submeter-se a terapia alguma. Em setembro retomou sua vida normal, dedicando-se ao ensino.
No dia 2 de outubro fez uma visita de controle. O doutor Banco se surpreendeu ao encontrá-lo perfeitamente curado logo depois de uma operação deste tipo, e ao vê-lo novamente e 100 por cento curado em fevereiro de 2002, quando afirmou "jamais ter visto uma cura tão veloz nem completa, inexplicável desde o ponto de vista científico".