DENVER, 3 de fev de 2005 às 14:03
Michelle Bauman, uma estudante de 15 anos do Bishop Machebeuf High School em Denver, deixou ouvir sua voz no debate gerado no Boulder, a raiz do recente enterro de quase 500 bebês abortados.
Bauman escreveu uma carta para sua classe de inglês em resposta a outra que leu publicada no Denver Post. Em sua missiva comentou o enterro, que reabriu o debate sobre o aborto nos meios de comunicação da área de Denver.
A igreja Sacred Heart of Mary (Sagrado Coração de Maria) vinha enterrando, por anos e em silêncio, os restos cremados dos bebês abortados em uma clínica de Boulder, até que o fato se tornou público o mês passado.
O escrito de Bauman respondeu ao alvoroço dos abortistas que protestaram pelo gesto pró-vida e indicou as brechas de seus argumentos.
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“Se um feto for uma simples massa de tecidos, como acreditam os abortistas, por que as clínicas abortivas entregam os fetos abortados às funerárias?”, questionou a jovem.
Segundo Bauman, “quando se extrai o apêndice de uma pessoa, as amídalas ou um tumor; envia-se o extirpado a um laboratório ou se despreza seguindo uma série de normas... o fato que estes fetos sejam enviados a uma funerária indica que são pessoas humanas”.
A jovem também criticou o diretor da clínica Abortista, Warren Hern, por qualificar de “macabro ritual de morte” o enterro celebrado na igreja do Sagrado Coração e acusar aos pró-vida de explorar a “tragédia de uma mãe”. Para a jovem, o uso da palavra “morte” implica uma alusão a pessoas humanas e não a pedaços de tecido, e o termo “mãe” sugere que os restos eram verdadeiramente de bebês, filhos destas mulheres que os abortaram.