O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou, durante um encontro com um grupo de cidadãos no jardim de uma casa em Albuquerque (Novo México), que se declara "cristão por escolha" e que a decisão de abortar "deve ser tomada unicamente pela família e não pelo Governo".

Assim assinalou Barack Obama em resposta à pergunta de uma das assistentes e, neste sentido, destacou que o aborto deve ser "seguro, legal e excepcional" e que "as famílias e não o Governo devem ser as únicas que tomem a decisão".

"Todos deveríamos reconhecer que esta é uma situação difícil, e em muitas ocasiões, são situações trágicas", acrescentou o presidente.

Quanto às suas crenças religiosas, o presidente assegurou que é cristão "por escolha própria" pois, conforme indicou, sua família não ia a serviços religiosos todas as semanas. "Minha mãe era uma pessoa muito espiritual, mas não me colocou na Igreja. Encontrei minha fé mais tarde, porque os preceitos de Jesus me falaram e pensei que essa era a vida que queria seguir", sublinhou.

Assim, enunciou algumas chaves sobre esse tipo de vida: "Tratar os demais como eu gostaria de ser tratado , compreendendo que Jesus Cristo morreu pelos meus pecados, ter humildade, fazer o melhor que possamos para ajudar outras pessoas a encontrarem sua própria graça". "É por isto que me esforço e rezo cada dia", acrescentou.

Do mesmo modo, enfatizou que "parte daquilo os EUA têm de melhor é que abraça a pessoas de muitas crenças ou sem fé". "É um país com maioria de cristãos, mas temos judeus, muçulmanos, budistas, hindus, ateus, agnósticos, e seu próprio caminho para a graça é algo que temos que respeitar tanto como o nosso", concluiu.

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