MADRI, 18 de out de 2010 às 11:47
O Instituto de Política Familiar (IPF), denunciou a falta de decisão do
Governo espanhol de implementar políticas favoráveis à natalidade, e
assinalou
que sua persistência anti-vida levou a que nos últimos 15 anos se
praticassem um milhão e cem mil abortos, contribuindo ainda ao
envelhecimento populacional.
O presidente do IPF, Eduardo Hertfelder, disse que "é incongruente" que enquanto na Europa se implementam políticas de apoio à maternidade para aumentar a natalidade e reduzir o número de abortos, na Espanha estas medidas são inexistentes e na verdade "impõe-se uma lei regressiva como a recentemente aprovada lei do aborto que agravará mais ainda este problema".
Sobre o incremento do aborto, Hertfelder assinalou que estes passaram de 47 mil e 800 em 1994 a mais de 115 mil em 2008, com um incremento de 142 por cento neste tempo. "Podemos afirmar que o número de abortos produzido na Espanha neste período, junto com a baixa natalidade, foram as causas principais do afundamento da população juvenil e o envelhecimento populacional que vive a Espanha", advertiu.
Sobre as regiões espanholas, o IPF indicou que as mais afetadas foram a Catalunha com um acumulado de 220 mil abortos nos últimos 15 anos, a Comunidade de Madrid com 204 mil abortos acumulados, e a Andaluzia com 190 mil abortos acumulados.