ROMA, 8 de fev de 2005 às 20:10
A imprensa italiana está fascinada com o caso de Michela Amadori, uma famosa jogadora de Voleibol da seleção italiana juvenil, que decidiu abandonar o esporte para tornar-se freira de clausura.
Irmã Michela, como já foi denominada no convento romano de clausura das Carmelitas descalças onde ingressou como noviça, tinha por diante uma promissora carreira como jogadora de Voleibol.
A hoje religiosa, que diz estar “plenamente feliz” com sua decisão, formou parte da seleção italiana que chegou a ser vice-campeâ do mundo júnior no mundial de Volei da Polônia em 1997; derrotada somente pela Rússia.
Mas em 1998, ao se transferir para Roma para jogar no clube “Centrale del Latte” da categoria profissional italiana, decidiu estudar teologia, uma disciplina que sempre lhe atraiu.
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A partir desse ano, começou a notar, segundo relata a religiosa, que sua paixão pelo Voleibol começava a competir com um profundo desejo religioso; por isso se decidiu a completar seus estudos de teologia uma vez que iniciava um processo de discernimento vocacional sério.
O processo concluiu aos 26 anos, com a decisão de ingressar em um convento de clausura.
“É algo difícil de explicar, é como quando a gente se apaixona: impossível explicar com palavras”, declarou irmã Michela ao jornal italiano La Reppublica.
A ex-atleta indicou também ao jornal que assim como Santa Teresa de Lisieux, “eu gostaria de ajudar nas missões de todo o mundo”, embora confessou que desde pequena nunca tinha pensado em se tornar freira.