O Pe. Luis Carlos Lodi, líder do Pró-vida de Anápolis, denunciou o plano do governo brasileiro de destruir a heteronormatividade, ou seja, o modelo segundo o qual homens só se casam com mulheres e mulheres só se casam com homens para “destruir a família natural”. Em um artigo publicado no dia 11, o sacerdote também criticou uma série de medidas do governo em favor do homossexualismo e a defesa da descriminalização do aborto, assim como o combate à “homofobia” em projetos como o PNDH-3 e o PL 122 que tramitam em Brasília.

Em relação ao PNDH-3, o Pe. Lodi comenta que a fins de 2009 “o presidente Lula presenteou os brasileiros com o Decreto 7037/2009, que aprovou o 3º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3). No programa constava explicitamente “apoiar a aprovação do projeto de lei que descriminaliza o aborto, considerando a autonomia das mulheres para decidir sobre seus corpos”. Atendendo a protestos, em 12/05/2010 Lula resolveu suavizar o texto, com o decreto 7170/2010: “considerar o aborto como tema de saúde pública, com a garantia do acesso aos serviços de saúde”, descreveu o Pe. Lodi.

“O conteúdo permaneceu o mesmo, embora velado, pois toda vez que o governo se refere ao aborto como tema de “saúde pública” não se refere à saúde do bebê em gestação, mas à saúde da gestante que sofre danos em razão de abortos “mal feitos”. Permanece portanto, o propósito de descriminalizar o aborto e praticá-lo no SUS”, denunciou o sacerdote.

“O propósito do PNDH-3 em relação à família resume-se no seguinte: “reconhecer e incluir nos sistemas de informação do serviço público todas as configurações familiares (sic) constituídas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, com base na desconstrução da heteronormatividade”, afirmou o sacerdote recordando o texto do Eixo orientador III, diretriz 10, objetivo estratégico V, ação programática d.

«Em vez de destruir, “desconstruir”. “Heteronormatividade” é a regra, absurda para o governo, segundo a qual homens só se casam com mulheres, e mulheres só se casam com homens. É preciso destruir (ou “desconstruir”) essa regra, reconhecendo outras formas de família, o que significa, na verdade, destruir a família natural. A família assim deixa de ser o “santuário da vida”e passa a designar qualquer aglomerado de pessoas (no futuro, também animais?), com qualquer tipo de comportamento sexual (incluindo a pedofilia?), orientado ou não à procriação. A vida deixa de ser sagrada, para ser o produto do encontro casual de um macho e uma fêmea da espécie humana».
“A promoção do aborto é coerente com a defesa da desestruturação da família. Ambas são bandeiras de nosso governo petista”, denunciou o também líder do Pró-vida de Anápolis.

Além disso, o Pe. Lodi condenou o gasto de mais de R$ 300 milhões contra a “homofobia” através de medidas como a criação do Conselho Nacional de Combate à Discriminação da “homofobia”, e a garantia de benefícios previdenciários para duplas homossexuais e o “Kit gay” para crianças e adolescentes nas escolas “que pretende forçar as escolas a corromper os adolescentes, apresentando a conduta homossexual como aceitável e a conduta “homofóbica” como abominável”.
O deputado Jair Bolsonaro anteriormente havia denunciado no congresso a medida que torna o comportamento homossexual algo normal e louvável entre as crianças de 7 a 10 anos de idade.

O Pe. Luis Carlos também criticou o apoio à descriminalização do aborto da ministra Iriny Lopes (PT-ES), escolhida por Dilma para ocupar o cargo de ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, em suas recentes declarações à Folha de São Paulo, quando a ministra afirmou: “não vejo como obrigar alguém a ter um filho que ela não se sente em condições de ter. [...] Ninguém defende o aborto, trata-se de respeitar uma decisão que, individualmente, a mulher venha a tomar”.

Por outro lado, o Pe. Lodi também advertiu os leitores sobre a postura da ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário (afiliada ao PT) que em seu discurso de posse de 3 de janeiro de 2011, “prometeu cumprir as metas do PNDH-3 e combater a “homofobia”.

“O Brasil ainda não tem a eutanásia da Holanda, o “casamento” de homossexuais da Espanha nem o aborto dos Estados Unidos. Embora haja países mais moralmente corrompidos que o nosso, o governo brasileiro se destaca, desde a ascensão do PT em 2003, por uma campanha ininterrupta e onipresente em favor da corrupção das crianças, da destruição da família e da dessacralização da vida. Para nossa vergonha, é difícil imaginar, em todo o planeta, um governo que mais tenha investido na construção da cultura da morte”, concluiu o sacerdote.

O artigo na íntegra do Pe. Lodi pode ser visto em:
http://www.providaanapolis.org.br/desconst.htm

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