LONDRES, 7 de fev de 2011 às 12:54
O Diretor Nacional no Reino Unido da organização católica internacional Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), Neville Kyrke-Smith, afirmou que a União Européia (UE) tem o dever de reconhecer a perseguição contra cristãos no mundo, especialmente no Meio Oriente.
Assim indicou Kyrke-Smith este 3 de fevereiro após tomar conhecimento que os 27 ministros de relações exteriores decidiram não tomar esta medida no último 31 de janeiro logo que alguns deles tenham manifestado seu desacordo. Entre estes países estiveram a Espanha e Portugal.
Kyrke-Smith disse que "os políticos devem reconhecer a realidade da perseguição que os cristãos enfrentam no mundo atualmente e não esconder o tema por causa da correção política".
Segundo provas litográficas de imprensa, o desacordo se originou quando a alta representante da UE para assuntos exteriores, Catherine Ashton, rechaçou qualquer referência aos cristãos no que seria a declaração, alegando que era politicamente incorreto nomear um grupo religioso específico.
Depois de recordar os diversos ataques sofridos pelos cristãos a finais de 2010 como o massacre na Catedral de Bagdá (Iraque) no dia 31 de outubro do ano passado, o ataque aos coptos em Alexandria (Egito) no 31 de dezembro e o ataque contra cristãos filipinos no Natal, o representante da AIS lamentou a postura dos ministros da UE.
"Embora esteja decepcionado por estas notícias, não me surpreende por completo que a União Européia tenha fracassado neste assunto da perseguição contra os cristãos devido à correção política".
Em sua opinião, isto se deve à existência de “um falso liberalismo que mina a verdadeira liberdade".
Finalmente o responsável assinalou que "os cristãos no Iraque são um alvo muito específico e dizer que os recentes ataques -aonde morreram mais de 50 pessoas- não estão apontados à comunidade cristã é um desprezo ao seu sofrimento".